Serigrafia direta e por sobreposição:
Consiste em estampar motivos coloridos sobre um fundo claro ou escuro, podendo também um motivo ser estampado parcialmente sobre outro, para dar o encaixe adequado.
Serigrafia por corrosão:
Consiste em estampar sobre um artigo tinto uma pasta que destrói (corroer) o corante da malha nos locais estampados.
Estamparia por reserva:
Consiste em aplicar sobre um tecido branco uma pasta que irá impedir que o tingimento posterior se desenvolva nos locais estampados.
Serigrafia devoradora (devorê):
É uma tinta à base de ácido sulfúrico que quando aplicada nas misturas de poliéster e algodão, consiste em eliminar lateralmente uma das fibras (a de algodão) obtendo um efeito de maior transparência do tecido, pois o poliéster não é corroído.
A Impressão digital têxtil dispensa a fabricação de matrizes ou cilindros, além de possibilitar a produção em pequena escala. Porém, devido ao alto custo da tinta e do maquinário, a estamparia digital custa em média 3 vezes mais que outros métodos tradicionais de estampar.
Outro grande diferencial da estampa digital é a alta resolução dessas impressoras de tecido. É possível imprimir até fotos através da estamparia digital.
Existem vários tipos de impressoras digitais, que se encaixam praticamente em dois grupos:
Plotters, que inicialmente foram construídas para impressão de papel, e posteriormente adaptadas para imprimir ou estampar tecidos.
Máquinas de impressão digital em tecidos, com cabeçotes criados exclusivamente para estampar tecidos digitalmente.
Confira o vídeo abaixo onde o estilista Alexandre Herchcovitch falando sobre sua experiência com estamparia digital:
Depois de assistir a impressão de tecidos com estamparia digital, veja como funciona do metodo tradicional (serigrafia):
Consistem em um processo de transferência de uma imagem do papel para o tecido por uma prancha aquecida (prensa térmica). A tinta contida no papel é transferida para o tecido quando o papel é submetido à pressão e alta temperatura por alguns segundos.
Pelo processo de impressão no papel ser feito através computador, não existe limitação em quantidade de cores, porém a qualidade do resultado, dependendo do tipo de tecido / malha onde o transfer é aplicado, pode deixar a desejar.
Devido a sua limitação, a estampa com laser em tecidos / malhas é pouco utilizada atualmente nas confecções. Por “imprimir” (ou melhor, queimar) em somente 1 cor, o efeito é sempre o mesmo, parecido com efeito corrosão feio em serigrafia.
O bordado não é considerado uma estampa, mas resolvi mencioná-lo neste post por ser mais uma técnica de personalização de roupas.
Apesar de poder ser realizado de forma artesanal, as confecções fazem uso do bordado industrial que permite maior qualidade e velocidade de até 1500 pontos por minuto (algo impossível no bordado manual). O designer de bordados cria o desenho em um software especialmente criado para este fim, e depois o transfere via disquete ou USB para a máquina, que o reproduz fielmente.
Além de bordar, as modernas máquinas de bordado aplicam lantejoulas, fitas, etc. Algumas realizam até corte a laser.
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